As estereotipias são repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de postura, comuns em crianças autistas. Saiba mais!
As estereotipias são repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de postura, comuns em crianças autistas. Saiba mais!
As estereotipias são sinais comuns de autismo. Porém, elas podem ser incompreendidas por quem desconhece como o paciente de TEA se expressa. O fenômeno, que também ocorre em pessoas com outros transtornos e em neurotípicos, se manifesta com ações repetitivas e ritualísticas.
É comum que isso aconteça quando a pessoa se sente inibida em ambientes com muitos estímulos, ou sente que precisa se acalmar e manter o foco. Dependendo de quais forem os gatilhos de cada paciente, isso pode ocorrer com mais frequência e acabar causando prejuízos.
Ainda que muitos pacientes sintam que as estereotipias podem ajudar a aliviar a ansiedade, elas também tem conotações negativas e causar estranheza ao redor. E já que esse comportamento é dissonante, é recorrente que elas sejam o que leve a família a procurar ajuda.
Esse pode ser o primeiro passo na busca por psicólogos ou mesmo na introdução de preocupações para o pediatra. É importante que isso seja feito, já que o profissional de saúde pode diagnosticar e ajudar no tratamento adequado.
Leia o conteúdo completo sobre como a prática de esportes ajuda a diminuir as estereotipias.
As estereotipias variam em como se manifestam. São repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de postura. Geralmente são comportamentos sem explicações racionais, sem motivo aparente. Porém, a pessoa com autismo sente a necessidade de expressar para conseguir lidar com uma situação. Em ambientes muito estressantes, por exemplo, ajuda a controlar a ansiedade.
Mas o efeito, mesmo que possa ajudar na hora, pode ser negativo. Algumas das estereotipias mais comuns são:
Um dos problemas mais comuns que crianças com autismo enfrentam é que acabam chamando a atenção de outras crianças ou sendo alvo de brincadeiras, o que acaba tornando o ambiente ainda mais desconfortável.
Outra questão, principalmente em idade escolar, é que esses pacientes em geral têm dificuldade de estar no ambiente que causa o gatilho sem ter que recorrer a estereotipias. Muitas vezes, ao estarem focados nesse alívio por meio de repetições, os jovens perdem convívio social e aprendizado.
Para auxiliar as crianças que não conseguem evitar as estereotipias, é importante identificar quais são as causas da ansiedade que elas precisam aliviar. Isso porque sabendo quais são os gatilhos, ou seja, que fatores aumentam o estresse da criança, eles podem ser trabalhados com as ferramentas adequadas.
Pode ser a psicoterapia, o uso de medicamentos ou trabalho com linguagem, ou até um conjunto. Ou seja, o tratamento ideal para cada paciente vai depender de profissionais de saúde certos, como pediatras, neurologistas, psicólogos e fonoaudiólogos, entre outros.
Estes profissionais podem identificar os padrões de comportamento em torno de gatilhos e trabalhar para que, de forma controlada, a criança se sinta menos sobrecarregada nestas situações e as estereotipias sejam menos necessárias e recorrentes.
Quer saber mais sobre o processo de profissionais da saúde para diagnosticar e tratar o autismo? Veja como o laudo de diagnóstico auxilia o procedimento.
Siga o
@Jade Autism no Instagram! Lá você recebe outras dicas e fica por dentro das novidades.
Todos os direitos reservados | Jade Autism
Fique por dentro de todas as novidades do universo da educação e autismo.
Obrigado por assinar nossa newsletter!
Desculpe, houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Fique por dentro de todas as novidades do universo da educação e autismo.
contato@jadeautism.com
Brasil: Av. Nossa Sra. da Penha, 1255, Sala 705 – Santa Lúcia, Vitória/ES
Emirados Árabes Unidos: Office 16-120, Floor 16, Wework Hub71, Al Khatem Tower - ADGM Square - Al Maryah Island - Abu Dhabi
UK: Innovation Centre, Gallows Hill, Warwick - England - CV34 6UW